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Monday to Friday: 7AM - 7PM
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Coordenadora: Profa. Dra. Vilma Terezinha de Araújo Lima
Este projeto desperta a curiosidade epistêmica de investigar sobre o papel da escola em relação às questões ambientais em Manaus, uma vez que são escassos ou praticamente inexistentes trabalhos científicos dessa natureza. Como objetivo geral pretende-se investigar na trajetória de escolarização dos alunos do ensino básico a contribuição para o conhecimento da problemática ambiental em Manaus. Os objetivos específicos foram assim estruturados: a) Identificar a trajetória de escolarização dos alunos pesquisados; b) avaliar a formação ambiental dos alunos a partir da contribuição das disciplinas de Biologia e Geografia; c) Produzir vídeos amadores por equipe de alunos; d) Produzir, a partir dos vídeos amadores de cada escola, um vídeo educativo profissional sobre os meios de prevenção e tratamento dos principais problemas ambientais em Manaus para ser socializado junto às escolas públicas. Com o aporte da pesquisa qualitativa pretende-se trabalhar metodologias participativas por meio de estudos teóricos e aulas de campo como base para a produção de vídeo por equipe de alunos. A partir desses vídeos será produzido um vídeo documentário, como a síntese dos trabalhos, que servirá de recurso didático e metodológico para escolas públicas na cidade de Manaus.
Coordenadora: Profa. Dra. Josefina Diosdada Barrera Kalhil
Inclui-se no projeto o desenvolvimento de atividades voltadas a contribuir com o processo de ensino aprendizagem na região amazônica. Na primeira etapa da pesquisa será construído o enquadre teórico a partir de uma literatura do Brasil e de outros países. Depois será construída uma metodologia a partir da pesquisa mista, com o uso de técnicas como a enquete, a observação, a entrevista e demais estratégias pedagógicas. Espera-se que essa pesquisa contribua para demonstrar que o Amazonas possui peculiaridades decorrentes da localização geográfica, podem ser um dos problemas que afetam diretamente a qualidade de ensino que chegam as salas de aulas das escolas dos municípios. Além disso, também conhecer tais problemas é fundamental para que se possam desenvolver estratégias para a melhoria da qualidade de vida das comunidades e de sua sustentabilidade local através da educação científica no ensino de Física, Química e Matemática e através delas fazer propostas inovadoras nas escolas da cidade de Manaus.
Coordenador: Prof. Dr. Roberto Sanches Mubarac Sobrinho
Este projeto de pesquisa, justifica-se pela necessidade de conhecer e compreender como os Programas de pós-graduação nas áreas de Ciências Humanas e Ensino, têm construído espaços para a produção acadêmica sobre/com crianças no Estado do Amazonas e a necessidade de ser efetivado um processo de divulgação científica dos conhecimentos produzidos, o que pode conferir melhores condições de reconhecimento da situação das crianças e contribuir na intervenção dos problemas encontrados. Por outro lado, justifica-se pelo caráter político-pedagógico e científico, dada a necessidade de interface entre a universidade, a vida cotidiana, as pesquisas e a escola, mediadas pelas relações sociais das crianças no Estado do Amazonas, estudadas nas produções acadêmicas pesquisadas, que buscará uma aproximação aos jeitos de viver a infância e a possibilidade de se vislumbrar práticas educativa, intervenções sociais e políticas públicas com elas e para elas. O projeto será realizado como parte integrante do Grupo de Pesquisa Infância e Educação no Contexto Amazônico-GPIECA e do Mestrado em Educação da UEA, do qual este pesquisador é coordenador de curso e docente da disciplina “Infâncias, Sociodiversidade e Educação das Crianças”, e contará com a participação de colaboradores que serão Mestrandos e acadêmicos do curso de Pedagogia, integrantes do GPIECA.
Profa. Dra. Josefina D. Barrera Kalhil
As dificuldades que se apresentam tanto na formação quanto na atualização dos conhecimentos os cursos de licenciatura da UEA é uma realidade que não só se enfrenta no Brasil como na maioria dos países de todo mundo. Dessa forma, a necessidade de pesquisar essa realidade permitirá que sejam encontradas soluções, utilizando alternativas inovadoras. Por isso as metodologias ativas e a correta utilização das mesmas para ensinar e apreender é preocupação desta pesquisadora. As variáveis que são pesquisadas são: Metodologias ativas, recursos alternativos, STEAM e habilidades hipotéticas dedutivas identificadas e utilizadas no processo de ensino aprendizagem, e também o sentido que os alunos de ensino de graduação e da Pós graduação dão à educação científica e o STEAM.
Profa. Dra. Meire Terezinha Silva Botelho de Oliveira
Investigamos os atos formativos e as práticas pedagógicas em seus diversos níveis e abrangência na realidade da Educação, em especial a Amazônica, nos espaços formais da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e no ensino superior, nos espaços não formais, incorporando estudos sobre aspectos epistemológicos, metodológicos e as articulações oriundas da teoria e da prática na atuação docente nas distintas modalidades de estágio na formação inicial e continuada como objeto de reflexão teórica e de experiências constitutivas da identidade e da profissão do professor.
Coordenador: Prof. Dr. Whasgthon Aguiar de Almeida
O Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas CEST/UEA oferece em seu campus oito cursos de licenciaturas, sendo eles: Licenciatura em Pedagogia, Letras, História, Geografia, Biologia, Química, Física e Matemática. O Curso de Pedagogia, em especial, tem por característica no seu Projeto Pedagógico de Curso o compromisso com a formação do professor pesquisador. Entretanto, o que se evidencia no contexto são acadêmicos que chegam ao final de seus cursos sem conseguirem se perceber como professores, pois entenderam o processo formativo inicial desenvolvido por um viés bacharelesco.
Coordenadora: Profa. Dra. Carolina Brandão Gonçalves
A divulgação da ciência compreende a importância de utilizar as tecnologias educacionais como ferramentas que estão disponíveis para construir uma aula diferenciada e inovadora, visando proporcionar a aprendizagem de ciência de maneira significativa. Visa-se mediante o estudo analisar as potencialidades da divulgação científica no ensino de ciências mediante as ferramentas Google for Education disponíveis para professores e alunos.
Coordenadora: Profa. Dra. Lucinete Gadelha da Costa
Tem objetivo de compreender o currículo no processo de formação no contexto amazônico, com enfoque em estudos na educação do campo e ensino de ciências na educação básica. Essa proposta justifica-se pela necessidade de ampliarmos as pesquisas sobre a formação de professores a partir da realidade amazônica, pela necessidade de revermos e repensarmos os processos formativos de formação inicial e continuada de professores. A formação docente ganha destaque, haja vista a necessidade de uma formação de saberes docentes também condizentes com a realidade amazônica, estende-se à realidade das águas e das florestas. Nessa perspectiva de formação nos distanciamos da lógica tradicional e mecanizada da prática pedagógica para buscar uma aproximação com a intencionalidade do fazer docente. Segundo Freire, esse entendimento está nos pressupostos da educação do ser humano, em busca de sua liberdade. Nesse processo de possibilidades, e não de determinação, destaca-se a concepção de currículo que os movimentos sociais populares têm ajudado a construir, reforçando a identidade não como algo fixo e sim em constante construção na identificação com os diferentes territórios em nossa realidade de terra, águas e florestas.
Coordenador: Prof. Dr. Leonardo Ferreira Peixoto
Investigamos as redes de influências e criações das políticas práticas curriculares cotidianas com os movimentos indígenas. O título deste projeto enuncia as ações dos movimentos indígenas e a circularidade dessas políticas práticas. É comum às/aos pesquisadores filiados à linha de pesquisa com os cotidianos escolares criar neologismos ao unir palavras (e por serem neologismos, escrevem-se em itálico), quando não encontramos em nossa língua uma palavra expresse o que pretendemos dizer. A lógica da modernidade é dividir para conquistar, a lógica da fragmentação para a colonização. Nossas pesquisas se opõem ao pensamento moderno ocidental. Questionamos: Quais os conhecimentos, as visões, os regimes de verdade e os modos de fazer dos povos indígenas? Quais as políticas práticas curriculares forjadas nos cotidianos dos movimentos indígenas? Quais são as histórias e memórias destes povos? Como estes movimentos percebem a importância da educação para seu povo? Quais as suas metodologias de produção de conhecimentos e de (auto)formação? Temos trabalhado em parceria com a Profa. Dra. Danielle Bastos Lopes (UERJ), Coordenadora do Grupo de Pesquisa Estudos Ameríndios e Fronteiras (GEAF – CNPq) e com o Prof. Edson Krenak (Universität Wien). Sobre as metodologias indígenas, aprendemos com Edson a necessidade de considerarmos suas pluralidades, bem como as epistemologias, as ontologias e as axiologias que as fundamentam.
Coordenadora: Profa. Dra. Rita de Cassia Machado Fraga
Esta investigação pretende construir um mapa de experiências agroecológicas no médio Solimões/Amazonas protagonizada por mulheres e pretende retomar conceito teórico de agroecologia e suas epistemologias no viés do materialismo histórico e dialético. Ao mesmo tempo, anuncia que esse conceito, nos últimos dez anos, tem dado voz as mulheres que vivem na floresta. Pretende-se também fazer alguns apontamentos para a educação comunitária? tendo como referência as práticas de participação e agroecologia que se vem vivenciando na pesquisa e extensão? e então afirmar algo que vem muito a propósito do tema a ser abordado: em Freire (2001) toda prática educativa envolve uma postura teórica por parte da educadora. Como Caporal e Costaber (2002) entendemos que a agroecologia tem sido reafirmada como uma ciência ou disciplina científica, ou seja, um campo de conhecimento multidisciplinar que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias que nos permitem estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agroecossistemas. Nesse sentido, como sendo em essência, o enfoque Agroecológico corresponde à aplicação de conceitos e princípios da Ecologia, Agrofloresta, da Agronomia, da Sociologia, da Antropologia, das Ciências da Comunicação, da Economia Ecológica e de tantas outras áreas do conhecimento, no redesenho e no manejo de agroecossistemas que queremos que sejam mais sustentáveis através do tempo. Entendemos que a agroecologia é uma forma de intervenção no mundo em que o diálogo com a existência é ou pode ser bastante fecundo, principalmente na produção de alimentos com as mulheres. Segundo Hecht (1999), a agroecologia incorpora com frequência ideias sobre um enfoque da agricultura mais ligado ao meio ambiente e mais sensível socialmente? e está centrada não só na produção, mas também na sustentabilidade ecológica do sistema de produção. Esses conceitos aplicados na prática educativa com as comunidades tradicionais com mulheres redesenham uma relação que é ontológica e unitária entre floresta e indivíduos, percebe-se que ambas se unificam na produção de suas existências.
Coordenadora: Profa. Dra. Célia Aparecida Bettiol
Consiste numa pesquisa documental de abordagem qualitativa e objetiva compreender como o repertório cultural (conhecimentos tradicionais, ancestralidade, língua) dos acadêmicos indígenas se manifestam no seu percurso formativo e como esses repertórios (conhecimentos tradicionais, ancestralidade, linguagens e interculturalidade) se manifestam nas suas narrativas, bem como quais as variações encontradas no português indígena desses acadêmicos.
Coordenador: Prof. Dr. Marcos Andre Ferreira Estacio
As discussões e implementações da reserva de vagas no ensino superior, a partir de critérios étnicos e raciais, enquanto um dos gêneros de ações afirmativas, foram iniciadas no Brasil, pelas universidades públicas, no início dos anos 2000. Na região norte, foi a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a primeira instituição a reservar vagas para estudantes indígenas, a partir da promulgação da Lei Estadual nº 2.894/2004. Nesse sentido, ao tempo que o sistema de quotas para indígenas da UEA completa quinze anos, se propõe o presente estudo, para problematizar e analisar a política de ação afirmativa do tipo quotas étnicas da Universidade do Estado do Amazonas, a partir das vozes e compreensões dos alunos indígenas que ingressaram nessa instituição de ensino por tal sistema. Metodologicamente, a natureza da pesquisa será qualitativa e quantitativa e o método utilizado será o histórico-crítico. Os tipos de pesquisa serão a documental e a de campo. A pesquisa será realizada nas unidades acadêmicas da UEA localizadas em Itacoatiara, Manaus, Parintins, Tabatinga e Tefé. Os participantes serão os estudantes indígenas que ingressaram nesta instituição de ensino pelas quotas étnicas. Para coleta de dados, os instrumentos utilizados serão questionários mistos, entrevistas do tipo semiestruturadas e grupo focal. Compreende-se que as ações afirmativas almejam concretizar a igualdade de oportunidades, explicitado na Constituição brasileira, sustentando um tratamento desigual aos desiguais. Especificamente, podem ser políticas compensatórias ou distributivas, que buscam, não somente, uma igualdade e bens materiais, mas também, culturais, com a exigência do reconhecimento das múltiplas identidades.
Coordenador: Prof. Dr. José Vicente de Souza Aguiar
A proposta tem como foco os estudos dos fundamentos didáticos/epistêmicos da pesquisa em educação e saberes, considerando o aporte fenomenológico e aproximações aos estudos pós-estruturais. As atividades são desenvolvidas a partir da construção de entendimento fenomenológico da pesquisa em educação, ensino de ciências e saberes, centrado em estudos fenomenológicos da existência a partir das experiencias realizadas no mundo vivido com a porte principalmente em Merleau-Ponty, cujos propósitos visam compreender os fundamentos da percepção no ato de pesquisa, do ensino e aprendizagem, além de articularmos essa perspectiva fenomenológica às formas como os agentes representam os seus mundos vividos considerando a sua relação com ele. O aporte fenomenológico sugere que pensemos a relação do homem como o mundo e com a ciência a partir da ideia de que? Tudo aquilo que sei do mundo, mesmo por ciência, eu o sei a partir de uma visão minha ou de uma experiência do mundo sem a qual os símbolos da ciência não poderiam dizer nada. Todo o universo da ciência é construído sobre o mundo vivido, e se queremos pensar a própria ciência com rigor, apreciar exatamente seu sentido e seu alcance, precisamos primeiramente despertar essa experiência do mundo da qual ela é a expressão segunda? (MERLEAU-PONTY, 2011, pp. 03/04). Para a consolidação desse projeto articulamos os estudos a Jean Pierre Astolfi, André Giordan e Gaston Bachelard, principalmente, com foco para os aspectos da formação do pensamento e os obstáculos epistêmicos; a formação científica e as aproximações sucessivas; o tratamento didático dos obstáculos epistemológicos para a educação e o tratamento didático do erro para os processos educativos.
Coordenador: Prof. Dr. Mauro Gomes da Costa
Responsável: Jonatha Daniel dos Santos
A Área da Educação na estrutura da CAPES atesta a relevância do ponto de vista epistemológico das pesquisas voltadas para as interfaces entre Educação e saberes tradicionais. Do ponto de vista acadêmico, o projeto visa contribuir com a formação do espírito científico de acadêmicos de graduação mediante a participação em projetos de pesquisa articulados ao projeto político-pedagógico do curso de licenciatura em Pedagogia. Considerando ainda que, dentre os objetivos do Programa de Apoio à Iniciação Científica está o de qualificar quadros para o ingresso nos programas de pós-graduação, o projeto em tela também está vinculado ao Programa de Pós-Graduação de Educação e Ensino de Ciências na Amazônia no qual o proponente orienta dissertações na temática do projeto. O projeto adota como pressuposto a intervenção e o desenvolvimento enquanto dimensões indissociáveis da pesquisa.
Coordenadores: Profa. Dra. Adria Simone Duarte de Souza e Prof. Dr. Paulo de Tássio Borges da Silva
O projeto analisa como a proposta formativa da Universidade do Estado do Amazonas/UEA trata as questões sobre diferenças junto à formação de professores indígenas. Como metodologia utilizamos a abordagem do ciclo de políticas de Ball e Bowe (apud MAINARDES, 2006). Esta abordagem defende que pensar as políticas educacionais envolve compreendê-las desde a fase de formulação até a sua efetivação/implementação. Essa discussão sobre os currículos de formação, fundada nas culturas e nos saberes das populações originárias do Brasil, ajuda a (re)pensar sobre a exclusividade das atribuições de responsabilidades impostas aos professores indígenas tanto por seus pares (micro) quanto pelo Estado (macro) em relação ao sucesso ou fracasso da educação. A reflexão sobre a necessidade de formação inicial e continuada, na perspectiva política e pedagógica, são fundamentais para que o professor, diante de tantos dilemas e responsabilidades, possa desenvolver as suas atividades visando à construção da escola indígena intercultural, bilíngue, comunitária, específica e diferenciada, ou seja, referenciada nas sociedades e culturas nas quais está inserida.