DICAS DE LEITURA!

Este artigo se propõe em cartografar uma encantaria na Amazônia, em fruição com os encontros afectuais de todos os povos em composições de gentes circulares. É constituído na ideia de estarmos em convivência e confluência em terras Amazônicas, sermos amazônidas, e nos posicionamos em aprender a ser gente ancestral em rocessos de descolonização e em composições poéticas de um cotidiano amazônico de encantarias e constituições tempo/espaço circulares. Mulheres, professoras, pesquisadoras, encantadas que cartografam encantarias que inventam uma constituição de seres encantadas que abrem mundos nos quais é possível povoar-se de ternura, vida, gentes, poesia, por um imaginário antropológico amazônico. Nos contamos a partir de histórias que ouvimos no cotidiano das nossas existências nos terreiros e águas. Nossos escritos são fundamentados na oralidade, através dos cantos, das conversas-ensinamentos, nas práticas do fazer, numa epistemologia da ancestralidade. O círculo se apresenta como conexão corpo-encantaria e vida, conjugado pelas diferenças de seres e em confluências em processos de educação amazônica. Em suma, sentires, encontros, afetos, fotografias com/da encantaria na possibilidade de fazer existir educações outras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *